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Revista de Ciências Agrárias

versão impressa ISSN 0871-018X

Rev. de Ciências Agrárias vol.34 no.2 Lisboa jul. 2011

 

Eventos realizados no segundo semestre de 2011 pela Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal

 

Conferência: Segurança Alimentar – Uma Experiência Profissional

 

No dia 6 de Julho teve lugar na sede da SCAP, a Conferência – debate Segurança Alimentar – Uma Experiência Profissional.

 

Moderador:

Prof. Raúl Bruno de Sousa - ISA/ SCAP

Orador:

Prof. Manuel Chaveiro Soares – ISA/Grupo Valouro

 

 

 

VISITA TÉCNICA

OLIVICULTURA INTENSIVA E SUPER INTENSIVA e VITICULTURA DE UVA DE MESA

Dia 5 de Novembro de 2011, decorreu a Visita Técnica Olivicultura Intensiva e Super Intensiva e Viticultura de Uva de Mesa, em Ferreira do Alentejo, às empresas:

 

SOVENA e HERDADE DO VALE DA ROSA

Estas empresas são líderes nacionais nas áreas da olivicultura intensiva e da viticultura de uva de mesa.

 

 

 

VI CONGRESSO IBÉRICO DE AGRO-ENGENHARIA

 

 

Decorreu na Universidade de Évora nos dias 5, 6 e 7 de Setembro de 2011 o VI Congresso Ibérico de Agro-Engenharia. Este congresso, organizado pelo Departamento de Engenharia Rural da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora em colaboração com a Sociedade Espanhola de Agro-engenharia e a Secção Especializada de Engenharia Rural da Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal, juntou cerca de 270 investigadores, técnicos e alunos de diferentes países que participaram nas várias sessões e na visita técnica. Foi com orgulho que constatámos junto dos participantes uma clara satisfação pela forma como decorreram os trabalhos, e que se traduziu num contributo importante para o desenvolvimento dos temas em questão. Como conclusões deste evento, salientamos:

1. A comissão organizadora congratula-se pela participação de um número tão elevado de colegas de diferentes instituições de ensino e de investigação que conferiram às diferentes sessões técnicas uma dinâmica que demonstra o interesse e a actualidade dos temas abordados;

2. Tal como estava planificado desde o início as áreas temáticas do VI Congresso Ibérico de Agro-Engenharia abrangeram as tecnologias associadas ao sector agro-alimentar que possibilitam melhorar a produtividade e competitividade deste sector de um modo sustentável e amigo do ambiente, contribuindo para o desenvolvimento do meio rural e para o bem estar da população em geral.

3. Os temas escolhidos nesta abordagem foram apresentados e discutidos sob três formas: 3 conferencias proferidas por especialistas de reconhecido nível internacional, apresentação oral de comunicações (120) e apresentação sob a forma de poster (117), ambas integradas nas sessões técnicas das nove áreas temáticas.

 

 

 

 

I SIMPÓSIO NACIONAL DO CASTANHEIRO  "ESPÉCIE A DEFENDER"

Nos dias 11 e 12 de Novembro de 2011, no Convento de São Francisco - Teatro Municipal em Trancoso, decorreu o I Simpósio Nacional do Castanheiro "Espécie a defender". Este evento foi organizado pela Sociedade de Ciências Agrárias (SCAP) em colaboração com a Câmara Municipal de Trancoso. A iniciativa pretendeu debater e analisar a importância desta cultura tão intrinsecamente ligada à vida social, cultural, agrária e económica dos concelhos da região produtores de castanha e de outros produtos castanícolas. Juntou cerca de 100 participantes entre investigadores, técnicos, produtores, industriais e autarcas, oriundos principalmente das zonas de maior produção desta espécie.

Do programa constaram as seguintes atividades:

 

 

Dia 11 de Novembro 2011

8:30h Receção dos participantes

9:00h Sessão de Abertura

Presidente da SCAP, Presidente da CMT

 

SESSÕES DA MANHÃ

9:30h 11:00h Instalação e gestão do souto

9:30h Gestão do solo em soutos para optimização da produtividade e sustentabilidade

9:50h Fertilização do souto

10:10h Certificação de variedades do castanheiro

10:30h Produção de plantas em viveiro. Enxertia

11:30 - 13:00h Doenças e pragas do castanheiro

11:30h Cancro do Castanheiro

11:50h Tinta do Castanheiro

12:10h Luta biológica contra o Bichado da Castanha nos Soutos da Lapa

12:30h Debate

 

SESSÕES DA TARDE

14:30 - 16:30h Valorização dos produtos castanhícolas

14:30h O souto como sistema agro-florestal multifuncional

14:50h Cogumelos silvestres em ecossistemas de castanheiro

15:10h Formas de valorização da castanha

15:30h RefCAST – Rede Portuguesa de Cooperação Portuguesa e Marketing

16:00 h Espaço Empresas

17:00h Mesa Redonda "O Castanheiro - Uma aposta no futuro"

 

Dia 12 de Novembro 2011

Visita Técnica

Empresa transformadora da castanha - Visita a soutos com colheita mecânica

O presidente da SCAP, Manuel Soares, salientou que o castanheiro é uma espécie de grande importância económica que apresenta a dupla função de produção de fruto e madeira (soutos e castinçais) ocupando no Interior Norte e Centro do país mais de 30 mil hectares. Portugal sendo o terceiro produtor europeu de castanha, com uma produção média anual de cerca de 30 mil toneladas. Defendeu que são necessários muitos incentivos para a instalação de novas plantações, que no última década atingiram cerca de 5000ha localizados sobretudo em Trás-os-Montes, o que tornará possível aumentar substancialmente as produções que hoje não atingem 1T, para cerca de 3T por hectare, tornando a cultura muito rentável, através da utilização de novas técnicas culturais.

Atendendo à sua importância estratégica para o desenvolvimento da região interior norte do país, justifica-se na sua perspectiva a criação urgente de um Centro Tecnológico de Conhecimento do Castanheiro (CCC), através da criação de uma parceria com varias instituições públicas e privadas, que centralize e promova a investigação aplicada, necessárias  para a defesa e a valorização cultural desta espécie no futuro.

O presidente da Câmara Municipal de Trancoso, Júlio Sarmento, referiu a grande importância para o concelho tendo em conta não só o peso económico do castanheiro e da castanha na economia mas também numa perspectiva cultural associada às tradições e práticas rurais com destaque para a área ambiental e o elevado índice de destruição da espécie principalmente devido aos incêndios florestais, abandono do mundo rural e despovoamento das zonas rurais. No caso de Trancoso, Júlio Sarmento afirmou que o concelho é, tradicionalmente, uma região de referência na produção de castanha e madeira de castanheiro, marcando fortemente os hábitos das populações nos Santos e São Martinho. O autarca recordou que no passado a castanha era a base da alimentação das populações rurais, muito antes da introdução da batata em Portugal. Lembrou que o concelho de Trancoso se insere na Zona de Produção de Castanha dos «Soutos da Lapa – DOP/Denominação de Origem Protegida» onde pugnam as variedades de Martaínha (côr castanha-clara) e a Longal (côr castanha-avermelhada e estrias longitudinais escuras).

Os trabalhos apresentados bem como os períodos de discussão revelaram-se de grande interesse com uma importante troca de informações e abordagem de questões práticas, com esclarecimentos úteis de natureza técnico-científica tendo sempre como objetivo lutar contra o com o declínio dos soutos, seja por morte do castanheiro ou pela debilitação da plantas devido às condições edafo-climáticas e a deficientes práticas culturais que se têm refletido em baixas produções e na crescente expansão de doenças e na morte de plantas.

De igual modo foram debatidas, principalmente na interessante mesa-redonda com grande intensidade as questões relacionadas com a "economia" desta espécie nomeadamente as que se referem com a tecnologia do produto e as condições de mercado.

Na Visita Técnica os participantes tiveram oportunidade de visitar a empresa Soutos da Vila, em Sernancelhe e vários soutos com problemas diversos nos concelhos de Sernancelhe e Trancoso.

O evento terminou, na aldeia do Terrenho, Trancoso, com um magusto típico da região.

 

 

 

I SIMPÓSIO NACIONAL DE FERTILIZAÇÃO E AMBIENTE

No dia 24 de Novembro de 2011, no Auditório Municipal (Cine-Teatro) na Golegã, decorreu o I Simpósio Nacional de Fertilização e Ambiente. Este evento, organizado pela Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal em colaboração com a Câmara Municipal da Golegã, da Agrotejo, da Agromais e da Associação dos Agricultores do Ribatejo, juntou cerca de 200 participantes, entre investigadores, técnicos e produtores, oriundos principalmente da Região do Ribatejo. De salientar, ainda, a presença de grupos de estudantes de várias instituições de ensino superior.

Do programa constaram as seguintes atividades:

 

 

 

8h30m – Entrega de Documentação

9h00m – Sessão de AberturaPresidente da SCAP, Presidente da CMG, Representante do Secretário de Estado da Agricultura

 

I SESSÃO

9h30m – Fertilização e Evolução da Agricultura

10h00m – Caracterização Edafoclimática da Região do Ribatejo

10h30m Discussão

 

II SESSÃO

11h10m – Fertilização Mineral e o Uso Eficiente dos Nutrientes

11h40m – Utilização de Resíduos Orgânicos na Agricultura: Consequência Agroambientais

12h10m Discussão

12h30m – Espaço Empresas

 

III SESSÃO

14h30m – Caracterização Socio-económica da Agricultura do Ribatejo

14h50m – Fertilização da cultura do milho

15h05m – Fertilização da Cultura de Tomate para Indústria

15h20m Discussão

15h35m – Espaço Empresas

IV SESSÃO

16h20m – Fertilização da Cultura da Batata

16h35m – Fertilização da Cultura do Brócolo

16h50m – Discussão

17h05m – Mesa Redonda O Impacto da Zona Vulnerável na Agricultura do Ribatejo 

 

Os trabalhos apresentados, bem como os períodos de discussão que se seguiram, revelaram-se de grande interesse, traduzido numa importante troca de informações e abordagem de questões práticas. Foram apresentados esclarecimentos de grande utilidade técnico-científica, tendo sempre como objetivo dar um contributo útil para que as atividades relacionadas com a agricultura, fertilização e ambiente sejam no presente, e sobretudo no futuro, suscetíveis de conduzirem à utilização do uso de técnicas consideradas indispensáveis para que a agricultura, em termos globais, possa vir a ser verdadeiramente sustentável.

Durante a mesa-redonda foram abordadas questões relacionadas com a problemática da influência da prática da fertilização na Zona Vulnerável do Ribatejo, nomeadamente nas zonas húmidas, deixando em aberto a necessidade de, sobre este tema, se vir a realizar proximamente um debate mais aprofundado.

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